Postado em Automobilismo na data 13/03/2015 por
O óleo é essencial para o funcionamento do motor e, consequentemente, do carro como um todo. No entanto, mesmo com toda essa importância, não é raro que as pessoas não saibam ao certo qual usar e quando trocá-lo. E isso não vale só para os leigos: até profissionais do ramo costumam fazer confusão e aprendem conceitos errados, passados como verdadeiras lendas urbanas por anos a fio!
O problema é que, com veículos cada vez mais exigidos no trânsito insano das grandes cidades, qualquer erro aqui pode ser fatal. Para que isso não ocorra com você, leia o texto a seguir e aprenda um pouco mais sobre esse componente tão essencial dos automóveis!
Uma dúvida que aflige diversos motoristas e profissionais do ramo é: qual óleo devo usar? A resposta é mais simples do que parece: o que o fabricante indica no manual do proprietário!
É preciso abrir os olhos para esse detalhe, pois aqui não é lugar de inventar nada. A fábrica sabe, melhor do que ninguém, qual produto e especificações atendem melhor ao motor e à parte mecânica do veículo que produziram. São diversas pesquisas para saber qual tipo vai revestir melhor aquelas peças específicas e não vai comprometer o funcionamento e a vida útil do carro, por isso, confie neles.
Confira os principais tipos de óleo no mercado:
O óleo mineral — também conhecido como óleo mineral multiviscoso — é o mais utilizado no mercado. Ele vai bem com qualquer tipo de motor, independentemente do combustível que usa ou do número de cilindradas, se adaptatando bem à temperatura do motor já que consegue adequar sua viscosidade.
Porém, com o tempo, esse óleo resulta em alto índice de carbonização interna no motor, que fica sujeito a falhas. Por causa disso, o indicado é que se troque completamente o óleo mineral a cada 5 mil km.
Esse tipo de óleo também é multiviscoso, pois é uma espécie de híbrido, que mistura a base sintética com a mineral.
Ele é especialmente feito para motores que trabalham com altas rotações, mas isso não impede que seja usado nos menos potentes. O óleo semissintético provoca menos carbonização interna e, por isso, sua troca é indicada a cada 10 mil km apenas, mas para quem é mais cuidadoso com seu carro, 8 mil km é um bom momento para renovar o óleo.
O óleo sintético é o tipo mais elaborado e, consequentemente, o mais caro. Ele promete manter uma viscosidade constante por muito mais tempo sem depender da temperatura do motor. Assim, praticamente não produz carbonização interna e sua troca é indicada apenas com 20 mil km, embora muitos especialistas prefiram não deixar chegar a tanto.
O óleo sintético é recomendado para modelos esportivos, cujos motores trabalham em regimes severos de rotação.
Tão essencial quanto o tipo de óleo é não cair na tentação de usar marcas diferentes. Por mais que os tipos sejam compatíveis entre si, é preciso ter muito cuidado com o nível de desempenho (API), que deve ser absolutamente o mesmo, bem como a viscosidade (SAE), que também precisa ser igual. E claro, jamais misturar o sintético com o mineral!
Isso é basicamente tudo que é preciso saber sobre óleos. Como o motor é o coração do carro, não convém marcar bobeira e correr o risco de danificá-lo! Com olhos abertos e alguns cuidados, a vida útil dos automóveis pode ser ampliadas por anos a fio.
Se você tem outras dúvidas ou dicas sobre o óleo do motor, não deixe de compartilhá-las com a gente nos comentários e, claro, continue acompanhando nosso blog para fazer sua oficina crescer cada vez mais!
Comentários (0 )